O Conselho Municipal de Saúde de Castanheira, presidido por Marisa Aparecida Jardini, teve o Relatório Anual de Gestão (RAG), aprovado por unanimidade na reunião desta quinta feira, 30. Em um de seus capítulos, o documento traz uma análise detalhada das principais causas de mortalidade ocorridas no município em 2016 e apresenta números em relação as maiores causas de internações no mesmo período.
Com o envelhecimento da população e o aumento da sobrevida, tem crescido o índice de doenças crônicas não transmissíveis, que hoje são responsáveis por maior parte de óbitos, representando parcela importante dos gastos com assistência à saúde e internações hospitalares.
Segundo o relatório, as neoplasias estão no topo das causas mortis em 2016, sobressaindo-se neste item o câncer. Também apresentaram acentuado índice de mortalidade as doenças do aparelho digestivo e doenças do aparelho circulatório.
Em relação as internações no Pronto Atendimento, as lesões e envenenamento e algumas outras consequências de causas externas representaram o principal motivo de hospitalização entre os moradores de Castanheira. A segunda causa foi gravidez, seguindo-se, pela ordem, doenças relacionadas aos aparelhos digestivo, circulatório e respiratório.
Através do SUS, o município conta com 11 estabelecimentos de saúde, incluindo um Posto de Saúde, três unidades de saúde básica, uma farmácia, uma unidade de apoio de diagnose (exames) e terapia, um pronto atendimento, um polo de Academia da Saúde e uma Central de Regulação.
Presente à reunião, a Secretária de Saúde, Ivania Tigre, compartilhou dos esforços que estão sendo feitos para a compra de um aparelho de Ultrassonografia, através de emenda do deputado Valdir Barranco, e informatização de todos os setores da saúde municipal, através da compra de novos computadores. Recentemente Castanheira integrou-se ao e-Sus, universalizando os dados de todos que se utilizam dos serviços do SUS, facilitando o atendimento médico em qualquer lugar do país.