O cenário das estradas, pontes e bueiros da zona rural em Castanheira está mudando, de forma significativa, com os investimentos aplicados de cinco anos para cá. Eles resultam de planos estratégicos de emergência, decretados pelo governo municipal e aprovados em Brasília, resultado de apurado trabalho desenvolvido por equipe técnica local, e de investimentos com recursos próprios como a estruturação de uma fábrica de manilhas e a obtenção de uma máquina PC, que tem realizado serviços relevantes como a recente remoção de uma pedra gigante no entorno da nova ponte em construção sobre o Rio 7 de setembro, na MT 420, desvios encurtando distancias e cortes de superfícies elevadas em vários pontos do município.
Nos quesitos pontes e bueiros nunca o município recebeu tantos investimentos. Na planilha de serviços da Secretaria de Obras três novos bueiros estão definidos: um na linha São Roque, onde serão aplicados R$ 97 mil reais, outro com recursos equivalentes no PA São Sebastião, e um terceiro na Comunidade Nossa Senhora dos Pobres, absorvendo recursos da ordem de R$ 34.260 reais. Pontes de concreto, além das três maiores construídas no Vale do Seringal (duas), sobre o Rio Vermelho e na MT 420, sobre o Rio 7, outras quatro já estão com serviços preliminares concluídos.
Segundo cronograma de obras, a reconstrução da ponte do Tucanazão, na Comunidade Nossa Senhora da Alegria, terá custo de R$ 623.417,80. Na Comunidade Santa Emília são duas pontes sobre o córrego homônimo, cada uma absorvendo recursos da ordem de R$ 448.463,40. Uma quarta ponte, sobre o córrego da Comunidade São José, terá o custo final de R$ 341.686,40. Ao todo, nesta etapa, são R$ 2 milhões de investimento, com recursos advindos do Ministério de Integração Nacional, que avalizou os planos emergenciais elaborados pelo atual gestão.
Para o chefe de gabinete da prefeita Mabel de Fátima Milanezi Almici, Júnior Rios, “a estrutura do setor público municipal para lidar com estradas e infraestrutura é insuficiente, com isto os planos emergênciais foram elaborados, o primeiro deles logo no início da gestão, que resultou a destinação de mais de R$ 5 milhões para a construção das três primeiras pontes, uma já concluída e duas em fase de conclusão”. Para os que gostam de colocar em perspectiva o antes e o depois, o resultado pode surpreender. Junior entende que há muito pra ser feito, mas se cada em cada gestão obras permanentes forem executadas, como se verifica atualmente, a realidade se transforma.