Enquanto máquinas e homens se deslocavam para o ponto de convergência entre o II e IV Assentamentos, no Vale do Seringal, na última semana (22 a 28 de outubro), para concluir os serviços da nova ponte, na região, sobre o Rio Vermelho, uma outra frente de obras teve início na região da Comunidade Santa Emília. No Córrego homônimo que corta suas terras duas pontes de concretos, orçadas em R$ 448.463,40 cada, começam a ser construídas, substituindo as atuais, de madeira, conforme mostram as fotos, abaixo. Uma estrutura, incluindo alojamento, foi montada nas imediações da sede da Comunidade para abrigar a equipe de trabalhadores, da Atrativa, empresa de Cuiabá.
Nesta fase, segundo a Secretaria de Obras do município, serão construídas quatro pontes, sendo a maior sobre o Tucanazão, na Comunidade Nossa Senhora da Alegria, orçada em R$ 623.417,80. Além das pontes, três bueiros estão na planilha de serviços, respectivamente na Linha São Roque, Comunidade São Sebastião e Comunidade Nossa Senhor da Alegria.
O governo municipal tem constantemente declarado que as infra-estruturas urbanas e rural do município precisam de um tratamento de choque, demandando recursos que tem sido pleiteados com êxito junto ao Ministério da Integração Nacional, a partir da elaboração de estudos técnicos minuciosos incorporados a projetos de emergência encaminhados pela prefeita Mabel de Fátima Milanezi Almici, que tem acompanhado as transições burocráticas de perto, em Brasília. No primeiro, mais de R$ 5 milhões foram liberados para a construção de três pontes de concreto maiores, duas sobre o Rio Vermelho e uma sobre o Rio 7 de Setembro.
Mantida a atual dinâmica de serviços nas zonas rural e urbana, a atual administração deixa um legado sem parâmetros em tempos anteriores. Isto sem levar em conta que está cumprindo agenda paralela de serviços não executados no passado e cobrados por órgãos fiscalizadores, como a Caixa Econômica Federal. São reparos em pavimentação asfáltica e obras de meio fios que não foram realizadas, entre outros. “É preciso muito trabalho não apenas para fazer o que precisa ser feito hoje, mas para executar o que não foi executado ontem”, destaca fonte da Secretaria.