Prefeitura de Castanheira

NOTÍCIA

A História da Castanheira preservada que virou cidade

Data: Sexta-feira, 15/08/2014 00:00
Fonte: Mario Alvim

Quando começamos pesquisar a origem de um município logo percebemos a existência de alguma peculiaridade que marcou o seu surgimento ou mudou o rumo de sua história.

 

O Município de Castanheira até o seu 26º Aniversário de Emancipação Politico-administrativa era conhecida pela pujança de seus desbravadores que com muita dificuldade chegaram até aqui e começaram a construir uma relação de amor com este pedaço de chão cravado em plena Amazônia Mato-grossense a quase 800 km de distancia da nossa Capital Cuiabá. No entanto nas festividades do 26º aniversário surgiu um fato novo que nos levou a recontagem desta história sem, de forma nenhuma, diminuir a importância dos pioneiros.

 

Todas as pessoas que visitam o nosso Município se deparam com uma frondosa Arvore de Castanheira encravada no meio da BR 174 dando as boas vindas a todos que aqui chegam, se olharmos ao Brasão oficial do município lá esta a castanheira e, tudo isso, por dedução lógica nos leva ao nome do nosso município.

 

O que nossa história ainda não contava era a origem daquela frondosa arvore ali localizada porem, a partir de agora será feito um adendo na história para documentar a narrativa do idealizador daquele arbusto que virou símbolo e nome do nosso município.

 

De acordo com relato do Senhor Laerte R. Filho que, em 1977 como funcionário da extinta CODEMAT, trabalhou na abertura chamada Rodovia AR1 (hoje BR-174) como operador de uma máquina de esteira e foi o responsável pela preservação daquele símbolo.

 

Conforme relatou o Sr. Laerte, ele desobedeceu a uma ordem expressa do então Engenheiro da CODEMAT para derrubar aquela castanheira e, num ato de desobediência abriu a estrada dos dois lados da arvore onde o engenheiro acabou concordando um pouco a contra gosto, mas a Castanheira foi preservada.

 

Em 2014, 37 anos depois o Sr. Laerte, após ver através do site www.castanheira.mt.gov.gr que sua obra tinha se tornado símbolo de uma cidade, não se conteve e viajou quase 800 quilômetros para instalar simbolicamente uma placa na arvore que por decisão própria preservou.

 

Portanto ao passarmos por aquela frondosa arvore temos um motivo a mais para agradecer... Além da beleza impar que aquele local nos apresenta, temos também que agradecer o espírito preservacionista daquele e a livrou das garras implacáveis do desenvolvimento.