Começou nesta segunda-feira (10) a ser aplicadas as primeiras doses da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) em meninas entre 11 e 13 anos, na rede pública de saúde.
O HPV é a principal causa de câncer de colo de útero. A maioria dessas jovens deve receber as doses nas escolas, mas elas também estarão disponíveis nos postos de saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, foi determinada essa faixa etária para a vacinação gratuita por ser o período da vida da mulher em que a vacina tem a melhor resposta imunológica. Para tomar a vacina nas escolas, as meninas deverão ter a autorização de pais e responsáveis.
Vacina contra o HPV é oportunidade para escola abordar educação sexual
Em Castanheira as vacinas serão aplicadas nas alunas de escolas da rede pública e também nos postos de saúde.
Ao todo, 258 adolescentes devem receber as doses na cidade. Para as meninas nessa faixa etária, que não receberem a vacina na escola, também será possível encontrar a vacina nos postos de saúde, das 8h às 17h.
Cronograma
Nessa etapa será distribuída a primeira dose da vacina. A segunda dose deve ser aplicada seis meses após a primeira. Já a terceira dose, que funciona como um reforço, deve ser aplicada cinco anos após a primeira. A recomendação é que as adolescentes levem a caderneta de vacinação aos postos.
No ano de 2015, a vacina contra o HPV será destinada às meninas entre nove e 11 anos e também será dividida em três etapas. A partir do ano de 2016, a vacina passará a ser aplicada nas meninas com nove anos de idade.
Prevenção
O papilomavírus humano (HPV) é um vírus contagioso que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a pele ou mucosa infectada. Sua principal forma de transmissão pode ocorrer via relação sexual, mas também há contágio entre mãe e bebê durante a gravidez ou o parto - é a chamada transmissão vertical.
Inicialmente assintomática, a infecção por HPV pode evoluir para lesões de pele e mucosas, em alguns casos também ocasiona o surgimento de verrugas genitais. Quando não tratada corretamente, essas lesões podem evoluir para um quadro de câncer genital, como o câncer de colo de útero, cuja doença tem como principais sintomas dores, corrimento ou sangramento vaginal.